Timidez pode ser resultado de falhas no cérebro, diz estudo

Ficar com as bochechas vermelhas facilmente pode ajudar os tímidos a fazerem sucesso, mas a descoberta de um novo estudo indica algo menos fofo sobre a timidez.

Usando imagens de ressonância magnética funcional, pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, descobriram que os tímidos podem ter problemas em duas regiões cerebrais – a amígdala e o hipocampo -, o que pode causar problemas de adaptação a novos ambientes e novos estímulos.

Foram analisados tanto adultos inibidos quanto os desinibidos, que foram expostos a fotos de rostos de pessoas desconhecidas repetidas vezes. Durante a exposição a rostos diferentes, o hipocampo e a amígdala geralmente apresentavam uma atividade mais intensa. Mas ela tendia a diminuir à medida que esses rostos se repetiam e iam se tornando mais familiares. Foi o que aconteceu com os mais extrovertidos – mas não com os tímidos.

Para eles, a resposta cerebral era sempre intensa – ou seja, não se habituavam aos rostos mesmo que os tivessem visto várias vezes.

Segundo a principal autora do estudo, Jennifer Urbano Blackford, essa falha em se familiarizar ajuda a entender o comportamento tímido e cauteloso que é característico dos indivíduos inibidos.

“Aqueles que familiarizaram mais lentamente podem achar encontros com novas pessoas algo desgastante e evitar novas experiências sociais, enquanto os que se ajustam mais rapidamente podem ser mais propensos a buscar novas experiências sociais“, disse ela ao Science Daily.

Isso pode, segundo o estudo, ser a causa da síndrome de ansiedade social, problema que afeta um a cada dez adultos nos Estados Unidos e se caracteriza pelo medo crônico de certas situações sociais.


A matéria acima foi retirada da Revista Super Interessante 

Facebook também serve como médico

Pesquisadores de um hospital da Dinamarca, tentando encontrar novas utilidades para o Facebook (como se o botão “cutucar” já não fosse o bastante), pediram a voluntários que convocassem seus amigos para brincar de médico.

O teste era o seguinte: cada participante atualizaria seu status dizendo que estava sentindo X ou Y, sem muitos detalhes, e pediria aos contatos que opinassem sobre o que poderia ser.

A ideia era ver se as pessoas só diriam besteiras ou se os comentários poderiam ser realmente úteis. E foram. Em 5 de 6 casos, e em cerca de apenas 10 minutos, os amigos fizeram diagnósticos corretos. Para quê ir ao hospital se você tem Facebook, certo?

Falando sério, ninguém está indicando que você troque os médicos pelas redes sociais, é claro — nem o CIÊNCIA MALUCA, nem os cientistas. Mas…

“Com base nesse estudo, acreditamos que os leigos podem usar seus amigos do Facebook para identificar a necessidade de ir ao médico“, dizem os pesquisadores.

Matéria retirada da Revista Super Interessante 

Escravidão Moderna

O trabalho escavo era uma prática muito comum na época em que o Brasil ainda era colônia. A utilização do trabalho escravo do negros e índio, influenciaram nas relações sociais do Brasil, que mesmo após a abolição (13 de maio de 1888) continuou a praticar a escravatura de forma não tão explicita quanto antes. Porém, é muito remota a chance de alguém acreditar que ainda hoje haja trabalho escravo dentro e fora das grandes cidades. Mesmo sendo difícil crer em uma afirmação assim, acredite, é verdade; Trabalho escravo é um trabalho sob  qual, nada é ganho ou pouco se ganha por muitas horas trabalhadas. 

Todos nós, de certa forma, estamos sendo empurrados para o trabalho escravo moderno, os mais propensos a este caminho, são justamente os jovens, que já saem do ensino médio procurando um emprego, no qual muito permaneceram por longo prazo, os jovens (a maioria das vezes) não tem experiência, e por tal motivo aceitam qualquer trabalho proposto a eles. Muitas pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar (principalmente do Nordeste), já trabalhavam com pequenos escravos e com o passar da vida adulta continuaram a ser escravos. A escravidão no trabalho se resume a um ciclo sem fim, no qual as pessoas perdem horas de suas vidas presas no trânsito, para ganhar apenas um salário mínimo, pessoas sem vida própria. Essas pessoas só vivem assim por que são coagidas por seus superiores e por se verem sem saída, negam sua liberdade e permanecem presos a esse ciclo. 

Além de ser prejudicial a vida, o trabalho escravo é ilegal, a maior parte dos imigrantes que vem para o Brasil (principalmente bolivianos) são escravos disfarçados de trabalhadores, que trabalham 15 horas ou mais para ganhar dez reais ao dia, mal sabem eles que quando não puderem mais trabalhar serão descartados, como uma mercadoria. Tudo isso acontece por uma questão politica, pois nossas leis não são rígidas o suficiente para diminuir a escravidão moderna. 

Mas qual a forma de fazer dessa realidade um passado a ser esquecido? Se os governantes oferecessem uma educação de qualidade e mais preocupação com a população seriam o bastante para diminuir muito a escravidão. Por que não ACABAR a escravidão? Porque seria impossível, de certa forma, fazer isso, pelo simples fato de que muitos trabalhos, como cortar cana, são feitos por pessoas que vivem cruelmente, em plena Era moderna. Esse "oficio" de cortar cana, geralmente é passado de pai para filho, e será assim até o fim da vida de cada um deles. Brasileiros esquecidos pelo governo e pelo mundo, que produzem o açúcar mas não tem o mínimo de reconhecimento ou recompensa.Um trabalho cruel porém necessário. 

Chegamos enfim a conclusão de que a escravidão moderna é algo presente e necessário no nosso dia a dia.